Será que você hoje vive alguma situação que gere a sensação de que precisa se proteger?
O que gera em você um sentimento de risco, perigo, necessidade que o faz se sentir vulnerável e desprotegido, a ponto de precisar se autodefender? E quais os ganhos desse seu movimento? E as perdas?
Sabe, a autoproteção é um movimento natural que acontece conosco quando entendemos que há alguma ameaça ocorrendo ao nosso redor. É como se, ao ver algo que nos ameace, nosso cérebro ligue o piloto-automático para entrar numa rota de fuga sem que decidamos conscientemente sobre isso.
E enquanto nossa atenção se volta para a defesa, ela deixa de estar em outros lugares… e os resultados que atingimos são uma consequência direta de onde está nossa atenção, nosso foco e nossa energia.
Pense num jogo de queimada com diversas crianças. Se você observar, perceberá que alguns fugirão da bola, outros terão medo da força e se fecharão num casulo, enquanto outros buscarão pegar a bola para fazer um contra-ataque.
Dessas diferentes crianças, quais você acha que terão mais chance de serem atingidas pela bola e quais, por outro lado, terão mais chances de ganhar o jogo? E que tipo de paralelo você enxerga em sua vida hoje?
Pois é… pode ser que hoje, nesse exato momento, você esteja com sua atenção focada na proteção – seja de uma pessoa, de uma situação… e talvez seja hora de pensar que as chances de tomar uma bolada e sair do jogo aumentam enquanto você mantiver esse comportamento. Que tal mudar o foco para pegar a bola, contra-atacar e ganhar o jogo?
Posso sugerir alguns passos para você testar?
1. Identifique do que você está se protegendo.
2. Identifique seus comportamentos resultantes daí.
3. Veja o que está atingindo com esses comportamentos.
4. Imagine onde deseja chegar = estabeleça sua visão de sucesso.
5. Pense nos comportamentos que o levarão até lá.
6. Agora, o mais importante… qual novo pensamento e foco você precisará exercitar para que todo o resto aconteça?
Tire um tempo para você e faça esse exercício. Creia: seus resultados serão diferentes!
É isso aí.