Atribui-se a Einstein a autoria de uma frase incrível: “Se eu tivesse uma hora para resolver um problema e minha vida dependesse da resposta, eu passaria os primeiros 55 minutos pensando nas perguntas certas a fazer. Porque se eu soubesse as perguntas certas, eu poderia resolver o problema em menos de 5 minutos.”

Uma das coisas que ensinamos em nossos treinamentos para liderança é o poder da pergunta e, na sequência, como fazer questionamentos que tirem as pessoas de suas zonas de conforto e as levem para lugares de criatividade, novas perspectivas, autorresponsabilização e etc.

E, dentre as perguntas que ensinamos está a seguinte: ‘O que eu não perguntei a você que deveria ter perguntado?’ – uma pergunta que parte do pressuposto de que a própria pessoa pode pensar em quais seriam as melhores perguntas a se fazer e que nos leva a concluir que existem as perguntas que podemos fazer aos outros… mas também as perguntas que podemos fazer a nós mesmos.

Se a máxima atribuída a Einstein vale aqui, se cada pessoa treinar passar um tempo pensando nas perguntas certas, talvez estratégias, planos e ações passem a ser diferentes e mais eficazes. Mas… o que significa ‘pensar nas perguntas certas a fazer’?

No meu conceito, ‘perguntas certas’ são aquelas que derivam da curiosidade genuína de descobrir o que ainda não é conhecido, de se colocar sob diferentes chapéus e, geralmente, aquelas que não têm resposta imediata. Afinal, também é atribuída a Einstein o conceito de insanidade = ‘fazer as mesmas coisas repetidas vezes e esperar resultados diferentes’ Ou seja, as respostas que já temos tenderão a nos levar a lugares que já conhecemos e por isso é importante buscar perguntas cujas respostas ainda não temos (pelo menos automática e/ou conscientemente).

Perguntas ‘certas a fazer’ também consideram uma visão de onde se deseja chegar para que se mantenha um foco, além de muita honestidade consigo mesmo, pois elas poderão abranger aspectos sobre você mesmo e sua realidade.

Assim como já mencionamos em textos anteriores, uma pergunta, por si só, tem um incrível poder de fazer com que paremos e nos foquemos para buscar a resposta. Costumo brincar que até mesmo quando você está num evento social sem prestar muita atenção ao ‘blá, blá, blá’ de alguém, quando a pessoa pergunta ‘O que você acha?’, ou até mesmo um simples ‘Né?’ faz com que nos voltemos totalmente à pessoa e pensemos ‘Meleca, o que ele falou mesmo?’

Pois é, a despeito da brincadeira, perguntas em geral têm esse poder – elas nos mobilizam e focam. Agora, imagine esse poder somado às características colocadas mais acima e utilizadas em seus contextos diários… trabalho, relacionamentos, família… O que seria diferente se você começasse a ser mais cientista e buscar perguntas intencionais para chegar a melhores respostas?

Também mencionamos em nosso treinamento para líderes que uma única pergunta foi capaz de mudar o curso da humanidade – quando paramos de perguntar ‘Como chegamos à água?’ e passamos a nos perguntar ‘Como trazemos a água até nós?’. Aliás, a mentalidade dos norte-americanos é também formada por uma pergunta que as pessoas passaram a se fazer… como instruiu JFK – ‘Não se pergunte o que seu país pode fazer por você. Pergunte-se o que você pode fazer por seu país’

E com base em toda essa exposição, convido-o para um teste. Pense em alguma situação/desafio/projeto que tem hoje – seja em que área for. Agora, partindo das características que compartilhei, pergunte-se:

-O que eu ainda não sei a esse respeito?

-O que eu já tenho certeza?

-O que é fato e o que é sensação? (Sugestão: leia o texto ‘Acho que vi um fantasma’ no blog da R122)

-O que penso sobre isso?

-O que sinto sobre isso?

-O que minha intuição me diz sobre isso?

-Se eu fosse mais (xxx – diferentes qualidades ou como modelos que admira) como lidaria com essa situação?

Aproveite os resultados e seja transformado!

É isso aí.

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