Existe uma grande diferença entre se correr de algo e se correr para algo.

As nossas motivações mais interiores são diversas, mas podemos classificá-las, simplificadamente, em duas grandes categorias: a motivação pelo “sim” e a motivação pelo “não”.

Os “nãos” são os medos, as crenças que nos limitam, as necessidades não atendidas, as inseguranças. Eu me motivo a sair de um trabalho porque não me sinto valorizado; ou deixo uma comunidade porque “sei” que não tenho o que é necessário pra me encaixar; eu decido romper uma relação – ou não me entrego a ela – porque tenho medo de ser traído no futuro…

Essas são decisões motivadas pelo “não”, pela falta, pela inexistência… e, o pior de tudo, causam um grande vazio depois de tomadas.

Percebo que a maioria das pessoas adota este padrão de motivação, mas há aquelas que se motivam pelo “sim”. E por “sim” quero dizer pela visão, pela paixão, pela descoberta, pelo novo, pelo aprendizado, pelo desenvolvimento, pelo crescimento.

Falando sobre nosso cérebro: é como se ele ficasse mais “inteligente” quando percebe uma recompensa, ou, neste texto, o “sim”. Já quando o cérebro percebe uma ameaça, ou o “não”, ele fica mais limitado. Isso é fisiológico.

O bom é saber que nosso cérebro também é capaz de aprender, sempre e pra sempre. Ou seja, se você detecta hoje que sua motivação normalmente está no “não”, saiba que é possível mudar isso. Como? Identifique suas motivações “não” e trabalhe na busca de motivações “sim”, pratique conscientemente essa mudança e seu cérebro fará o resto.

É fácil? Talvez não… mas vale a pena tentar.

É isso aí.

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