Quando temos um sonho ou uma grande ideia, inicialmente nos sentimos animados, cheios de energia e vontade de fazer acontecer. Isso nos move. Nos faz sentir bem. Podemos facilmente imaginar a linha final depois de um caminho perfeitamente traçado – alegria, conquista, realização. Tudo parece demais!

Mas, quando começamos a caminhar de verdade, encontramos vales, picos, buracos… Em muitos casos poderão surgir situações muito desafiadoras, principalmente se comparado ao plano inicial, em que o caminho se apresentava curto e fácil, e uma bicicleta teria sido perfeita. Mas, e agora, com todos os altos e baixos da trajetória, o que fazer? Desistir? Retornar? Parar tudo? Não!!

Essa é a hora de reanalisar a situação e planejar a melhor forma de lidar com o cenário real (versus ideal) e construir a partir dele. É também hora de acionar mecanismos e instrumentos diferentes dos que foram inicialmente projetados – se pensei somente na bicicleta, talvez seja hora de considerar o uso de um barco, de uma escada, uma ponte, e por aí vai. Ou seja, adaptar-me ao novo contexto e criar meios de chegar lá.

Além dessas questões objetivas, um aspecto que pode fazer total diferença é o estado emocional e as crenças que se tem sobre a situação. Muitos sabem o que poderiam fazer para avançar, possuem toda a capacidade intelectual para a execução, mas, ficam travados e não conseguem dar os passos necessários. Neste sentido, vale a pena iniciar com algumas reflexões: Quais os meus sentimentos com relação a isso? O que está me impedindo internamente de avançar? Qual é a melhor forma de lidar com isso, pensando onde quero chegar? Existe algo ou alguém que poderia me ajudar a ir mais adiante?

E você? Vive hoje alguma situação em que seu planejamento inicial foi por água abaixo em função de uma realidade imprevista? O que acha de parar um pouco para refletir e ajustar os planos à realidade?


Com isso e uma boa dose de persistência e empenho, o real poderá se tornar algo de grande valor, sendo justamente o que o levará onde quer chegar, e talvez até além!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *