“Porque deixei pra depois?”

“Porque não fiz?”

“Às vezes eu decido pela comodidade, não pelo que é certo. Deixo de tomar decisões diárias que fariam diferença para o meu futuro próximo e distante.” “Deixo de colocar em prática coisas que poderiam mudar as situações.” “A máxima do meu padrão de vida é ir acumulando coisas pequenas, até que vira algo grande e difícil de resolver, vou deixando pra depois…”

Pessoas que disseram essas frases, se autodenominaram como Procrastinadoras. Se você se identifica, gostaria de te convidar para refletir um pouco.

Você percebe que ao manter esses padrões de pensamento e comportamento, você está tomando decisões? É o famoso “quando você não decide, está decidindo”.

Quando faz planos, mas deixa para depois ou “deixa pra lá”, não está procrastinando, está decidindo (qual é a decisão aqui?).

Quando não quer sair do sofá e da televisão para estudar, não está procrastinando, está decidindo (qual é a decisão aqui?).

Quando deixa de fazer uma tarefa importante, mesmo que chata, não está procrastinando, está decidindo (qual é a decisão aqui?).

O que destaco aqui é que muitas pessoas se classificam – “sou procrastinador, por isso, ajo assim, assim e assim” e não assumem a sua responsabilidade para encontrar formas de mudar esse padrão. Sendo que, como seres humanos temos a nossa capacidade de decidir, escolher…O que proponho aqui é que você faça o teste de pensar diariamente: “não sou um procrastinador, sou um decisor.”

Quero que tire o foco do “procrastinar” e foque em lembrar que “você decide a todo momento” – e o que você decide agora, impacta nos momentos seguintes…A forma como age no presente, está construindo seu futuro. Então, é melhor deixar esse rótulo de “sou procrastinador” e a justificativa “por isso, não fiz isso ou aquilo” e ir para a consciência de que a cada minuto você toma decisões que impactarão seu futuro e que pode ser um sujeito ativo nesse processo. Ser o protagonista e não a “vítima da procrastinação” (essas palavras caíram em uma banalização, mas representam bem o que quero dizer).

Essa ideia veio a partir de uma reunião de Coaching, onde a pessoa concluiu:

“Preciso dar importância para as minhas decisões, sabendo que o que faço ou deixo de fazer tem as consequências. Não adianta brigar com as consequências depois. O que tem que mudar são as decisões diárias. Precisam ser decisões conscientes e responsáveis. “

Sei que você pode ter tentado muitas vezes, mas continue…Você precisa acreditar que pode mudar para conseguir ir adiante. Reconheça os passos que já deu e defina os próximos passos, um de cada vez. Aos poucos, você chega lá!

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