Buscar a excelência em tudo que fazemos é uma escolha importante, mas o problema é quando essa forma de pensar se torna tóxica.

Em seu livro, Perfectly-Hidden Depression, a Dra. Margaret Rutheford traz uma relação entre a depressão e o perfeccionismo.

Ela observa que muitas vezes o desejo de fazer tudo perfeito é uma estratégia pra lidar com mágoas e traumas do passado, e que a maioria das pessoas não percebem essa relação.

Esse tipo de perfeccionismo é diferente de buscar a excelência, que é mais orientada ao processo e o encoraja a aprender com os erros. Esse tipo tem mais a ver com medo e vergonha.

O perfeccionismo tóxico tende a ser orientado para objetivos, e vê o fracasso como um sinal de inutilidade, exercendo intensa pressão sobre o desempenho de alguém, obrigando-o a constantemente fazer melhor e ocultar seus erros.

Veja algumas características trazidas pela Dra. Margaret sobre o perfeccionismo que pode esconder sinais de depressão:

§ Os perfeccionistas tendem a assumir novas tarefas e responsabilidades, mesmo que seu prato já esteja cheio.

§ Eles são muito analíticos e tendem a reprimir ou ignorar suas emoções.

§ Eles tendem a se preocupar muito, pois sempre sentem a necessidade de estar no controle.

§ Eles se concentram nos outros. Geralmente são bons amigos, mas têm dificuldade em serem abertos e vulneráveis ​​com os outros.

§ Eles tendem a descontar seus próprios sentimentos.

Para lidar com essa questão primeiro é preciso ter a consciência clara sobre o problema e buscar ajuda de profissionais especializados na área.

E para que você possa encontrar maneiras de dar alguns passos de avanço nesse assunto, veja o que pode te ajudar:

1. Identifique e pontue as situações que podem ter gerado esses sentimentos de culpa e vergonha e que te fazer sentir inútil quando você não consegue conquistar algo.

2. Avalie essas situações e procure ressignificar elas a ponto de encontrar novas perspectivas.

3. Tente se conectar com as emoções de maneira segura e saudável, se possível compartilhe com alguém da sua confiança.

4. Relacione as coisas boas e ruins que surgiram delas e procure extrair aprendizados que poderão servir como suporte para realizar os objetivos que você deseja.

5. Adote o hábito de reconhecer o que você já conquistou e o que faz bem. E aprenda a curtir e tornar leve a forma como olha pra si.

Se você é líder, aproveite para identificar o quanto desse padrão de perfeccionismo pode ter sido incutido na cultura onde atua e procure conversar com seus liderados sobre a diferença de buscar a excelência e buscar a perfeição.

Essa ação com certeza irá ajudar no desempenho e produtividade de sua equipe.

@grazi_teixeira7

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