Você sabia que intuição não tem nada a ver com magia ou adivinhação?!

Não há nenhum conflito entre ciência e intuição, pelo contrário, as intuições funcionam de mãos dadas com a razão e a deliberação, em pleno território da ciência. Vejam o resultados de um experimento realizado pelos neurocientistas Mariano Sigman e Maria Julia Leone, utilizando como pano de fundo, uma partida de xadrez disputada por profissionais:

“O xadrez como metáfora de vida. Dois mestres se enfrentam. Tem trinta minutos para tomar uma série de decisões que organizam seus exércitos. No tabuleiro, a batalha é até a morte e as emoções afloram. Durante a partida registramos o traçado do coração dos jogadores.

O ritmo cardíaco – assim como no estresse – aumenta com o transcurso da partida, à medida que o tempo urge e o fim da batalha se aproxima. O coração também dispara quando o oponente comete um erro que decide o curso da partida. Porém, o mais importante que descobrimos foi o seguinte: poucos segundos antes de um jogador cometer um erro, seu ritmo cardíaco muda. Isto é, em uma situação de incontáveis opções, com uma complexidade que se assemelha à da própria vida, o coração se alarma muito antes de tomar uma decisão ruim. Se o jogador percebesse isso, se soubesse escutar o que diz seu coração, poderia talvez evitar muitos dos erros que acaba comentando.

Isso é possível porque o corpo e o cérebro tem as chaves para a tomada de decisão muitos antes que esses elementos se tornem conscientes para nós; as emoções expressadas no corpo funcionam como um alarme que nos alerta sobre possíveis riscos e erros.

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